Sobre cães e mascotes #13: Pittsburgh Penguins

Tempo de leitura: 5 minutos

Auuuuuu, Auuuuuu! O Amor está no ar pessoal! Que dia lindo, né? Será que o “papai” lembrou do presente da “mamãe”? O da “mamãe” pro “papai” eu já sei… ajudei a escolher. A todos casais, nosso leitores, desejo que seja um dia especial para celebrar o amor e a cumplicidade! Em suas casas, por favor, hein! Aproveitem as dicas do Engordando o jogo e façam aquela jantinha especial enquanto escuta nosso podcast, que está sensacional!

Bom, hoje vou realizar um pedido do “tio” Rafa e contar a história desse mascote com nome estranho, dificil de falar, mas que tem uma história bem legal. Estou falando do Iceburgh, que é o mascote oficial do Pittsburgh Penguins. Sim, hoje é dia de NHL. Adoro todos esportes, ainda mais quando estou com minha família e meus amigos.

O Iceburgh estreou na temporada 1991-92 da NHL. O nome dele é uma brincadeira com a palavra iceberg e o nome da cidade de Pittsburgh. Ele geralmente usa uma camisa dos Penguins com o número “00”. Ouvi dizer que ele é muito parecido com o Tux, um mascote de uma cidade próxima, mas que usa a camisa 99 e tem cores diferentes. Mas acho que é intriga da oposição.

Vou começar a contar a história dos mascotes do Penguins até chegar no nosso amiguinho de hoje. Confesso que fiquei um pouco triste por conhecer a história inteira, mas vamos lá. Quem tem informação, tem o poder.

Pinguim Pete

Em parceria com o Highland Park Zoo, hoje Pittsburgh Zoo & PPG Aquarium, a equipe “adotou” um pinguim de Humboldt, nascido no Equador, chamado Pete, para fazer aparições durante os jogos na Civic Arena. Pete até recebeu suas próprias lâminas personalizadas e estava aprendendo a andar de skate como parte de seu ato.

Pete fez sua estréia em 21 de fevereiro de 1968, durante o segundo intervalo de um jogo contra o Philadelphia Flyers. Ele visitou a arena mais seis vezes, fazendo sua última aparição durante um jogo contra o New York Rangers, em 16 de novembro de 1968. Uma semana depois, Pete morreu de pneumonia. Sim, amiguinhos, muito triste.

Alguns jogadores sentiram que Pete morreu porque ele não foi tratado adequadamente pelo pessoal da equipe e pelos tratadores do zoológico. O defensor dos pinguins, Duane Rupp, disse a Joe Starkey:

Ele era um pinguim, um animal, e eles queriam mantê-lo aquecido. Bem, ele não queria estar quente. Ele queria sentir frio.

Tales from the Pittsburgh Penguins Locker Room,’ Sports Publishing – 2013

Depois de sua morte, os donos da equipe e o time tiveram a ideia de empalhar o Pete e colocá-lo no lobby da Civic Arena. O Pete empalhado fez com que muitos visitantes se sentissem desconfortáveis ​​e pediram que o “bichinho” deixasse de ser exibido. Que ideia sem pé nem cabeça, para não dizer outra coisa.

Depois disso, o que aconteceu com o Pete empalhado não se sabe. Se ele foi para casa com um membro da equipe, ou se arrematado por algum torcedor mais maluco, ou se foi jogado fora. Estou sem palavras.

Após o Pete, Re-Pete

A história do Pete foi curta e trágica, mas logo depois a equipe encontrou outro pinguim da mesma espécie do Pete e com uma ideia muito criativa o batizaram de Re-Pete.

O Re-pete participou durante a temporada de 1971-72, mas não recebeu tanta atenção como o seu antepassado. Muito por causa do fim trágico do nosso pinguinzinho aquecido. E isso até me deixa mais tranquila, assim o bichinho pode viver em paz e em um ambiente apropriado.

Nascimento do Iceburgh

Os Penguins ficaram sem mascote de 1972 a 1992. A esposa do treinador Bob Johnson, conhecido como “Texugo Bob”, Martha, sugeriu que a equipe adotasse um mascote oficial. Era o melhor momento do time que vinha de ser campeão da Stanley Cup 1990-91. E o Iceburg foi pé quente porque em 1991-92 os Penguins foram bicampeões. O apoio ao time estava muito grande e a torcida não parava de aumentar.

A Universidade Estadual de Youngstown, em Ohio, detinha os direitos de um mascote de pinguim chamado Pete. Então, o novo mascote não podia seguir a dinastia Pete (poderia ser o Tri-Pete). Dessa forma, tiveram a ideia de promover um concurso junto com uma rede de restaurantes local para escolher o nome do novo mascote. Daí, Iceburgh, the Penguin, nasceu.

Sobre cães e mascotes, esse pinguim tá muito melhor que os outros. Deixem os bichinhos em paz.
Fonte: YouTube (canal NHLtasyGaming)

Meu amiguinho Iceburgh desde o começo se transformou em um “defensor” dos Penguins em todo mundo. Sempre participa de eventos comunitários, como a visita anual dos Penguins ao Hospital Infantil de Pittsburgh. Todo ano ele vai ao NHL All-Star Game e também participa dos Jogos Olímpicos de Mascotes, em Orlando, Flórida.

Ele também se apresentou na Rússia e no Japão, participou da abertura do SportsCenter da ESPN e tem uma cena no filme de Jean Claude Van Damme, 1995, Sudden Death, produzido pelo ex-proprietário dos Penguins, Howard Baldwin.

O ”Q” de um mascote

Se um mascote não é uma representação simbólica de um lugar, um grupo de pessoas ou algo relevante, quase sempre não vai atrair o público e cairá no esquecimento. Os pinguins, como pássaro que não voa, definitivamente não são nativos de Pittsburgh, mas Iceburgh, perfeitamente, parece uma escolha lógica para qualquer time de hóquei. Sim, um pinguim de olhos arregalados e patinando no gelo é de fato algo inusitado. Mas não da mesma maneira que um condor ou um tubarão.

Amiguinhos, no fim contei a história de todos mascotes dos Penguins. É importante cuidarmos dos bichinhos e mantê-los com todo carinho. Usar animais, mesmo como mascotes, é legal desde que se tome todos os cuidados… pobre Pete! Espero que tenham gostado! Não esqueça de nos acompanhar aqui pelo site e em todas nossas redes sociais.

Isso é tudo pe-pe-pe-pessoal!

Au! Woof!

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