Era o começo da noite de sábado, dia 15 de abril, quando os refletores do Estádio Municipal de Beisebol ‘Mie Nishi’ foram acesos. Poderia ser um detalhe sem muita importância em qualquer outro lugar do planeta, mas para quem passa pela Marginal Tietê, na região do Bom Retiro, em São Paulo, foi um verdadeiro marco.

Depois de quase três décadas o principal estádio de beisebol do Brasil voltou a ter algo que deveria ser básico. Graças ao compromisso do poder público, além do esforço dos executivos do nosso esporte, há luzes no Mie Nishi. Não é suficiente para a realização de jogos (ainda), mas sonhar não custa.

SONHOS

Falando em sonhos (parte um), o evento de iluminação coincidiu com o treino da equipe pré-convocada para disputar os Jogos Pan-Americanos de Santiago. A competição acontece só em outubro, mas parte do grupo se reúne desde o mês de março para se preparar em busca de algo inédito: a tão desejada medalha pan-americana.

A lista de pré-convocados conta com uma maioria que atua aqui no Brasil, mas também mescla grandes nomes das principais ligas do mundo. Desde os mais jovens até os veteranos, há bastante experiência internacional no grupo! Alguns atletas ainda vão depender de liberação das equipes por onde atuam, mas já é possível arriscar o desenho do time que vai disputar o Pan.

OUTRO SONHO

Por fim, um último sonho: este espaço pretende acompanhar cada passo de cada atleta brasileiro no beisebol mundial. Como costumamos dizer por aqui, onde há uma bolinha de beisebol voando, lá estaremos! Seja nos Estados Unidos, América Latina, Ásia ou Europa, nosso esforço é sempre dar suporte a quem tanto instiga nosso interesse.

A partir de agora, e já nos próximos dias, o compromisso desta coluna é destacar dados, estatísticas e performances sobre o beisebol do Brasil. Felizmente é bastante trabalho: desde os colegiais até o topo da MLB e NPB, temos gente dedicada em todos os níveis.

Nosso convite é para que você venha com a gente nessa jornada sobre o Nosso Beisebol!

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