Já é terça-feira, 10 de março, mas é justamente isso que deve acontecer. As mulheres não se resumem apenas ao dia internacional das mulheres e embora muito já tenha mudado, ainda precisamos caminhar muito mais. Não só precisamos falar mais delas e de seus feitos, mas também devemos dar o espaço que por anos e anos, limitamos elas; e quando falamos isso, não é apenas nos esportes, mas na sociedade inteira. Por isso, que mais importante que dar parabéns no dia 8 de março e “mandar flores”, é ter atitudes que realmente mostrem esse belo sentimento que vimos aos montes no último domingo. É isso que tentamos trazer no episódio dessa semana.

Cadê as mulheres na NBA? Cadê as ligas femininas? E os salários desiguais? Liga de lingerie??? Que patifaria é essa, pra que insistir apenas na mulher como símbolo sexual? E os investimentos em ligas femininas, por que muitas são derrubadas e por que a falta de interesse nelas? Desde quando não é legal ver as mulheres jogando? Estigmas milenares que precisam ser mudados para ontem, pois nossas meninas estão crescendo e precisam viver num mundo onde não existe “rosa é para as meninas e azul é para os meninos”, ou então, “filha, karatê é coisa de menino”.

No tailgate zone falamos de esporte, mas o negócio vai além, acreditamos no quanto ele transcende e por que não usar os campos, as pistas, os tatames como palco da revolução? Até mesmo no jornal, no rádio e na TV, cadê as mulheres no jornalismo esportivo? Num Brasil que os ataques a jornalistas ficou algo corriqueiro, seja por outros homens ou até mesmo por outras mulheres, as Onças pedem passagem e assumem o Episódio 29 dessa bagaça. Dona Onça e Onça Mística bateram um papo sobre as mulheres no esporte e no jornalismo esportivo, então vem com “nóis” e bebam água.

Dicas

• Série na Netflix, Anne with an E
• Mammy Pass

Pedidos das Onças

• Carta de encerramento da CWHL
• Tweet da Ana Thaís Matos