Engordando a quarentena: jogo 6, NBA Finals de 1998

Tempo de leitura: 6 minutos

Daqui uma semana fará um mês do lançamento dos últimos episódio de “Last Dance”, o documentário que contou a trajetória do Chicago Bulls na temporada de 1998. A minissérie-documentário, que foi produzida pela ESPN e a Netflix, provavelmente ficará para a história. Em minha humilde visão, histórias como essa serão cada vez mais raras.

“Raras? Por que?”. Pois é, já escutei essa pergunta antes, então vamos lá. Histórias como essa dos Bulls, acho que ainda poderemos ver. Um super time, liderado por um super astro, vencendo tudo e todos, acumulando títulos, etc. No entanto, hoje em dia é muito raro não sabermos de tudo que rola no mundo dos esportes.

A mídia e mais ainda as redes sociais “invadem” com força os vestiários e o íntimo de cada jogador. Hoje em dia, por exemplo, no instante que Dennis Rodman aparecesse em Las Vegas, já teríamos vários memes circulando pelo Facebook, além de tantas outras pessoas tentando fazer um stories com o cara.

Até mesmo a “revolta” de Pippen e Jordan com os Bulls, por sinalizarem que draftariam o Toni Kukoc; matéria de capa! Logicamente que um documentário nunca perderá a graça, por mais que você saiba de tudo, uma coletânea dos principais acontecimentos é muito massa, claro. Mas volto a dar a minha visão… Histórias como essa serão cada vez mais raras.

O jogo

Bom, dado os meus dois dedinhos de prosa, só queria acrescentar mais uma coisa antes de ir pro jogo e para as receitas. ASSISTAM LAST DANCE; pronto, obrigado.

Jogo 6 das finais de 1998, no domingo esse jogo completará 22 anos e apesar de todo o marketing no nome do jogo; “Last Shot”, esse na verdade não foi o “Last Shot” de Michael Jordan. Pelos Bulls sim, mas não como jogador profissional. Enfim, os Bulls de 98 começaram a temporada muito mal devido a ausência de Scottie Pippen.

Aí vem aquela velha história, Jordan é um deus do basquete? Sim, mas mesmo deuses, as vezes precisam de ajuda. Dennis Rodman começa a ter papel fundamental naquele time e consegue ajudar os Bulls a não perder o rumo dos playoffs e ainda conseguir ficar na primeira posição da Conferência Leste.

Do outro lado, numa Conferência Oeste até mais concorrida, o Utah Jazz também fica em primeiro e com exatamente o mesmo recorde dos Bulls (62 vitórias, 20 derrotas). O time do Jazz era liderado por John Stockton e Karl Malone, sob a “supervisão” do saudoso Jerry Sloan. Mais um time excelente dos anos 90, que comprova a soberania dos Bulls e de Jordan nessa época.

A final de 98 é uma coisa completamente maluca e até certo ponto chega a ser imprevisível. No jogo 1, temos o melhor começo possível; prorrogação e vitória de Utah. No segundo jogo, vitória apertada dos Bulls. No terceiro jogo, um baile sem tamanho dos Bulls; o Jazz fez apenas 54 ponto e detém um recorde bem negativo, de menor número de pontos em uma final da NBA.

Depois, no quarto e no quinto jogo, Bulls e Jazz alternam as vitórias e chegam num jogo 6, com todos os pontos favoráveis ao time de Salt Lake City. No entanto, do outro lado tinha Michael Jordan e o resultado desse jogo é uma das “melhores fotos” que o esporte já produziu. ASSISTAM LAST DANCE e assistam ao jogo que está aí abaixo, mas antes, bóra pra cozinha.

Sanduíche de Jibarito

Como conhecimento é sempre bom, vamos comentar rapidamente desse sanduba. Lá em Porto Rico, o jibaro é uma referência à população agrária rural da ilha. Mas pelos lados de Chicago, foi criado o tal do jibarito que é um sanduíche que foi criado por imigrantes porto-riquenhos no restaurante Borinquen, Humboldt Park e hoje é muito típico de Chicago. O que transforma esse sanduba em algo bem diferente, é que ele substitui o pão, por bananas esmagadas e fritas.

Lanche bem saboroso para apreciar a NBA Finals de 1998.
618Fonte: Uptons Naturals
Ingredientes:
  • 2 bananas-da-terra (verdes)
  • 1/4 xícara de maionese
  • 2 colheres de sopa de óleo
  • 1/4 colher de chá de pimenta em pó
  • 1 tomate
  • 1/4 colher de chá de cominho em pó
  • 1 cebola
  • 1/4 colher de chá de alho em pó
  • Alface
  • 4 fatias de queijo suíço
  • 8 fatias de rosbife
Modo de preparo:
  1. Comece pegando uma frigideira e colocando o óleo. Aqueça numa temperatura de mais ou menos 180º C.
  2. Então, descasque as bananas e corte-as ao meio. Em seguida corte novamente ao meio, mas de ponta a ponta.
  3. Logo após, frite as bananas no óleo por mais ou menos quatro minutos.
  4. Em seguida, retire as bananas do óleo e coloque num papel toalha para escorrer o excesso.
  5. Assim que o óleo tiver escorrido, “achate” a banana.
  6. Logo após, retorne para o óleo por mais ou menos quatro minutos.
  7. Novamente leve para o papel toalha, deixe escorrer o óleo e reserve.
  8. Agora, numa tigela, misture a maionese, a pimenta em pó, o cominho em pó e o alho em pó.
  9. Em seguida espalhe a mistura de maionese de um lado das bananas, que ao contrário da terra, agora são planas.
  10. Então, comece a construir o seu sanduba. Banana frita, tomate, cebola, queijo, rosbife e fecha com a outra banana. Feito!
  11. Por fim, só coloque um palito e uma azeitona, caso queira enfeitar e sirva as pessoas que estão quarentenadas com vocês.

Pão de mel

Utah é conhecida como o “The Beehive State”, ou então, O Estado da Colmeia. Pra começar, não tem nada a ver com produção de mel, até porque o estado está em 24º na lista dos maiores produtores nos Estados Unidos. A história é bem longa, e precisaria de um texto só para contá-la.
Toda essa história do símbolo passa por vários aspectos, crenças, formação do estado e etc. Mas de modo geral, o símbolo da colmeia foi escolhido em 1848 porque as abelhas representam a perseverança e a indústria. Por conta desse símbolo, mas de receita que tenha mel!

Esse pão de mel caseiro é muito bom!
Fonte: Receitas Nestlé
Ingredientes:
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 xícaras de leite integral
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 2 xícaras de açúcar mascavo
  • 1/2 colher de chá de cravo em pó
  • 1 xícara de chocolate em pó
  • 1/2 xícara de mel
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres de fermento em pó
  • 500g de chocolate ao leite (para cobertura)
Modo de preparo:
  • Primeiro nós vamos preparar o recheio do nosso pão de mel, o doce de leite. Então, limpe a lata de leite condensado, tire o rótulo, a cola, etc.
  • Em seguida, coloque a lata, ainda fechada, dentro de uma panela de pressão e coloque água até que cubra toda ela.
  • Agora tampe a panela e leve ao fogão, em fogo médio por mais ou menos 15 minutos (tempo contado após a panela começar a “assoviar”).
  • Passado o tempo, deixe sair toda a pressão, abra a panela, retire a lata com cuidado e só abra ela assim que esfriar. Em seguida, reserve.
  • Agora vamos preparar a massa. Então, numa tigela grande, misture o leite, o açúcar mascavo, a canela, o cravo e o mel.
  • Em seguida, peneire por cima dessa mistura o chocolate em pó e a farinha de trigo.
  • Ao final, misture o fermento e o bicarbonato e logo após junte a mistura da tigela grande.
  • Mexa bem e misture tudo até que fique uma massa lisa.
  • Logo após, coloque toda essa massa em uma assadeira untada.
  • Então, leve a assadeira para o forno (pré-aquecido), numa temperatura de mais ou menos 180° C, por mais ou menos 45 minutos.
  • Passado o tempo, tire do forno, deixe esfriar e em seguida corte a massa em quadrados.
  • Espere esfriar, corte a massa em quadrados, logo após corte ao meio e recheie com o doce de leite que estava reservado.
  • Feito isso, vamos preparar a cobertura. Para isso corte a barra de chocolate e leve ao fogo baixo. 
  • Assim que o chocolate estiver derretido e bem cremoso, cubra todos os quadradinhos com ele.
  • Tire o excesso do chocolate e deixe numa “gradinha” para secar.
  • Por fim, aguarde algumas horas e sirva as pessoas que estão quarentenadas com vocês.

Bateu a fome!

Voltamos as nossas origens hoje, teve história pra caramba e o engordando o jogo ficou gigante. Mas tudo bem, receitas boas e jogo histórico merecem uma atenção melhor. Espero que curtam muito os dois e continuem firmes e fortes na quarentena. Em breve estaremos todos juntos novamente e teremos muito jogo para confraternizar. Por fim, só queria lembrar algo que ainda não falei nesse texto: ASSISTAM LAST DANCE.

Deixe uma resposta