E aí tailgaters, como vocês estão? Aproveitando a quarentena para maratonar o zonecast né? Sabia, eu tinha certeza disso! Aliás, faz tempo que não escrevo aqui, né? Perdão, aconteceram muitas coisas neste período.
Algumas vocês acompanharam, entre elas, coisas sensacionais como conhecer melhor o Fernandão. Um cara incrível, exemplo de dedicação e de como levar a vida. A chegada do Mateus, o nosso colunista rookie e até as nossas mascotes Baleia e Jessie começaram a escrever, aliás se mostraram as mais talentosas do grupo.
Bom, tivemos um maravilhoso evento, muito bem arquitetado pelas Onças e que também me proporcionou uma despedida dos amigos, já que estou indo morar no México. Sim, é isso mesmo, teremos mais um correspondente internacional.
E se temos que pensar sempre pelo lado positivo, se tem algo de bom que essa pandemia trouxe, foi que agora consigo colocar meus textos em dia. Chega de enrolação, aliás tinha prometido contar para vocês como eu escolhi cada um dos meus times. Portanto, promessa é dívida, então vamos lá.
NFL – Indianapolis Colts
Essa escolha foi fácil, amor a primeira vista. Estou velhinho, então a memoria não é mais a mesma, mas o primeiro jogo de NFL que eu vi foi o Super Bowl XL (Steelers vs Seahawks), na ESPN, narrado pelo saudoso André José Adler. Era fevereiro de 2006, eu não entendia nada, mas aprendi muito na narração e comecei a buscar mais informação. Enfim me apaixonei pelo jogo.
Nesta busca por um time, encontrei um azul e branco de Indianápolis, que acabava de draftar um RB chamado Joseph Addai e que tinha como QB um cara chamado Peyton Manning. Uma dupla de recebedores chamados Marvin Harrison e Reggie Wayne e por aí vai. Comecei a buscar jogadas, entrei no site do time para conhecer os jogadores e simplesmente o coração bateu mais forte, tive a certeza que esse era meu time.
Sim, tenho que admitir que durante a temporada a coisa toda ficou mais facilitada, afinal o “Coltão” foi campeão tendo um dos times mais completos que já se formou na NFL em todas posições. Time muito competitivo e talentoso.
NHL – Pittsburgh Penguins
Em 2010 viajei pela primeira vez para fora do Brasil, conheci Panamá, República Dominicana e Canadá. É, você pode dizer “viagem meio esquisita”, mas foi o que rolou, aproveitando as datas e as promoções. Neste mesmo ano tivemos as Olimpíadas de Inverno em Vancouver e nela, uma final de hóquei no gelo masculino espetacular entre EUA e Canadá.
Foi memorável, um jovem chamado Sidney Crosby resolveu o jogo na prorrogação em uma grande jogada. Foi uma Olimpíada muito forte no hóquei, todos os países com grandes jogadores e o Canadá havia perdido pros EUA na fase inicial e ainda enfrentou a Rússia de Ovechkin e de Evgeni Malkin; outro jogador que também viria a ser uns do meus preferidos.
Cheguei no Canadá louco para consumir tudo que eu podia de hóquei. Então, em uma loja oficial da NHL, encontrei uma camisa de passeio dos Penguins. Sinceramente, gostei muito do símbolo e das cores, mas aí quando vi a camisa de jogo, estavam lá Crosby e Malkin, lado a lado.
Tá aí encontrei meu time, gostei da camisa e dois dos jogadores que eu mais gostava, jogavam lá. Não tinha como não torcer, mas no caso dos Penguins, ao contrários dos Colts, demorei um pouco mais pra ver o time campeão. Eles tinham acabado de ganhar a temporada 2008/2009 e só voltaram ser campeões em 2015/2016 e 2016/2017.
MLB – New York Yankees
No baseball a escolha foi fácil também, afinal peguei o final da era Joe Torre. Um time que tinha Mariano Rivera, Derek Jeter, Jorge Posada, Giambi, Canó e Alex Rodriguez (tem gente que vai reclamar, mas eu gostava, jogava muito). Um time multicampeão, cheio de mística e história na camisa, além de jogos memoráveis contra os pobres meias vermelhas.
Foi com certeza o time mais fácil para torcer, mas nem tudo são flores. Fui ver o Yankees campeão em 2009 e nunca mais, triste, mas não tem como não torcer. Inclusive, tem mais um ponto que aumenta meu amor, esse é o único time que eu torço nos esportes americanos, que eu vi jogar no seu próprio estádio.
Melhor do que isso, eu posso dizer que estava no penúltimo jogo de Derek Jeter em sua casa. Visitei o Yankee Stadium e rolou muita emoção, por poder ter participado desde momento. O Yankees me fez ter curiosidade, querer entender e admirar o esporte. Eu admito que antes de ter um time eu achava baseball muito chato até porque não entendia nada, mas agora entendo o suficiente pra gostar.
NBA – Los Angeles Lakers (menção honrosa, OKC)
NBA eu já acompanho a mais tempo, mas também foi muito fácil escolher um time. E assim como o Yankees, começa por toda mística e também por toda a história vitoriosa. O Los Angeles Lakers. Eu comecei a entender mais e acompanhar mais, lá no final dos anos 90. Bem numa época de ouro do time.
Surgia um menino chamado Kobe Bryant e ao seu lado, um monstro sagrado do garrafão; Shaquille O’Neal. Dava muito gosto de ver este time jogar a experiência de Shaq, com a ousadia e o talento de Kobe, era uma mistura perfeita. Foram bons anos, mas depois tivemos tempos estranhos.
Enfim, vamos ver agora com papai Lebron se voltamos ao topo. Mas um tempo como esse, de quando comecei a acompanhar, não volta mais. Sobre o Oklahoma City Thunder a história é engraçada, porque eu gostava do Seattle Supersonics, com Gary Payton e Vin Baker, mas era impossível torcer para um time de verde.
Aliás, essa é uma das minhas restrições. Quando o time mudou para Oklahoma com o trio Durant, Westbrook e Harden, era legal vê-los jogar. Além de toda reconstrução de identidade visual do time e esse nome ótimo, que me acompanha em quase todos meus times de fantasy.
Em breve tem mais
Bom pessoal acredito que as boas histórias mesmo foram surgindo com os jogos sofridos, depois que comecei a acompanhar mais, cada um desses times. Se perceberam, minhas escolhas acabaram sendo por jogadores que me faziam encontrar o time e então buscar informações, de como funciona o jogo e tudo mais.
Por isso sou muito grato a todos times que eu acompanho, pois me despertaram a curiosidade de entender cada vez mais os esportes e a conhecer ótimas pessoas, como meus amigos da família tailgate zone. Antes de ir, só queria passar mais algumas curiosidades. Não gosto de nada de Boston nem de Harvard eu gosto.
Prefiro os artigos da Kellogg, Stanford e etc. Eu não escolho times de verde, uso roupa verde sem problemas, mas times… sem condições. Bom, espero que tenham gostado, críticas são sempre bem vidas. Vamos ver se agora eu mantenho o ritmo e não deixo vocês sem histórias por muito tempo.
Abração! Let’s Play, Folks!
Este post tem 5 comentários
Show compartilhar boas experiências , abs . Rafa!
Obrigado Ronald!!! Agora é manter o ritmo e escreve mais!!! Abs
Parabéns Rafa! Tão bom poder escrever a respeito de assuntos que nos motiva e que apreciamos! Aquele abraço e continue.
Show Rafa!
Sempre fui fã do seu trabalho!
Agora sou fã aqui também dos seus contos.
Abraço meu velho!
Grande Robson!!! Obrigado pelo apoio nessa empreitada nova!!!
Abracao