Sobre cães e mascotes #49: NFL Draft

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Oi aumigos! Mês passado, minha amiga, a Jessie, falou sobre a mascote do Minnesota Vikings. Nesse mês continuaremos no mesmo esporte, mas não falaremos de nenhum time. Como é semana de Draft, falaremos sobre o evento, suas peculiaridades, e os mascotes dele também.

A história do Draft

O draft acontece desde 1936, quando anos antes tivemos algumas disputas pelos direitos de alguns jogadores, que a gente explicou no podcast dessa semana. O primeiro Draft teve 9 rodadas, em que os 9 times escolhiam seus jogadores. O interessante é que o primeiro jogador escolhido foi Jay Berwanger, da universidade de Chicago, pelo Philadelphia Eagles. Ele tinha sido o primeiro ganhador do Heisman em 1935, virou um Hall of Famer da NCAA, mas não na NFL.

Draft de 1964
Fonte: Michael Fabiano/Twitter

Hoje o draft tem 7 rodadas, com 32 times escolhendo, e a última escolha recebe o nome de Mr. Irrelevant, ou seja, o senhor irrelevante. O evento se tornou uma atração nos EUA, com torcedores indo ao local do draft cornetar ou comemorar. Isso acaba rendendo alguns momentos marcantes, sobretudo da torcida do Jets. Além disso, o NFL Draft vem batendo recordes de audiência, passando números até mesmo de finais de NBA.

O Draft e suas cerimônias

Até poderíamos falar que o Draft tem sua mascote: o comissário da liga. Mas na verdade ele não alegra tanto quanto nossos queridos personagens. Pelo contrário, a chance de alguém xingar ou começar a vaiar o Roger Goodell é bem maior do que alguém aplaudi-lo.

Por anos os comissários fazem esse papel de anunciar as escolhas (e tomar algumas vaias), sobretudo na primeira rodada, mas não só na NFL. Além disso, eles costumam posar com o calouro escolhido, o que recentemente deu algum trabalho para o Goodell, com ele tomando uma trombada do Christian Wilkins, quando foi escolhido pelo Miami Dolphins.

Além disso, é de praxe que o calouro draftado na primeira rodada do Draft receba um boné e uma camisa do time que o escolheu com o número 1. Isso acontece mesmo que ele não termine na equipe que o draftou, não é mesmo Eli Manning? Ah, claro que não são todos os jogadores disponíveis que estão lá.

(NFL/site)

Geralmente, eles ficam no Green Room, e só são convidados 50 jogadores, geralmente os mais bem cotados. Os times podem escolher alguém de fora, sem problema, só não terá essa cerimônia. E volta e meia acontece de alguém cometer uma gafe, tipo o Terrell Edmunds que estava no banheiro quando recebeu a ligação do Pittsburgh Steelers, e teve que correr pra entrar no palco.

Os mascotes no Draft

As mascotes sempre estão presentes no Draft, obviamente, mas tem seu papel maior nos dois dias seguintes de Draft. Elas não costumam anunciar escolhas, pelo fato de não falarem. Mas volta e meia dão as caras e estão ali perto de alguém, ou quando o anúncio é feito na sede do time.

No ano passado, devido à pandemia, elas não puderam participar dos eventos do Draft junto com outro pessoal do time, como cheerleaders por exemplo. Mesmo assim, uma mascote roubou a cena na casa de Bill Belicheck. Seu cachorro resolveu subir numa cadeira e ficar de frente para os notebooks. Até parecia que estava escolhendo os prospectos. Talvez isso justifique algumas escolhas recentes do time.

(CBS SPorts/ Twitter)

Mesmo assim, sempre tem algumas brincadeiras sobre mascotes no Draft. Já teve a mascote dos 49ers, o Sourdough Sam, tendo que escolher alguns mascotes. E um jornalista já tentou imaginar o tempo de cada mascote da NFL no tiro de 40 jardas. Pra isso ele pegou a velocidade do animal e dividiu pela velocidade do Usain Bolt. Quem ganhou foi o Freddie Falcon, Falcão Peregrino do Atlanta Falcons. T-Rac, o guaxinim do Tennessee Titans ficou em último. Agora o que surpreendeu a todos foi que Jaxon de Ville, o jaguar do Jacksonville Jaguars, ter ficado apenas em sétimo.

É isso aumigos, curtam esses próximos dias de Draft, enquanto eu vou tentar consolar o papai caso o time dele faça alguma escolha ruim. Até mais!

Au! Woof!

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